sexta-feira, janeiro 28

As luvas amarelas sem nomes.

Mãos encharcadas pela chuva na madrugada e lhe pergunto o que faz uma hora dessas com a intenção de respirar em meus lençóis, sua voz desconhecida adocicada por uma bala de cereja... Me perdoe mas não posso permitir que suas costas ásperas deitem em meu sofá; possuia olhos brilhantes, boca avermelhada e a pela era fria pedindo calor. Se aproximou, bebeu um copo d'água e passou o resto de sua vida com as mesmas madrugadas de amor.

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