quinta-feira, abril 21

Ela, ela e ela. Eu

Um dia ela solta amor, depois que a lua cai ela já está indiferente. Acostume, dias podem apagar os sentidos, deixem se apagar se isso lhe for fazer seguir. Ela se sente forte, ela gosta de descrição, ela tem um ombro, mas ela odeia ombros. Ela tem uma outra ela cheia de elas, que a deixa fraca naquela hora de se deitar e ouvir um calmante, sim ouvir um calmante que recorda o que está acontecendo. Permitiu. Se partiu. Não se conteve olhar ao lado e ao seu lado encontrou um copo vazio, o que fazer com um copo vazio e olhares baixos? Deixe o copo com você porque um dia suas mãos vão estar sujas e terá sede. A sede, o sorriso. A sujeira, as mãos.

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