sábado, abril 23

Indescritíveis

Ela gosta muito de palavras, se auto-mutilas nas entrelinhas, mergulha seu desgosto na xícara de palavras. Bom, ela anda, ela continua andando, descartando o chão e permitindo voar. Para que viver se ela escreve observando os passos de corações das almas que lhe acompanham... Assim sempre foi e sempre será, descrevendo os olhos de gente estranha e doando frases de consolo de quem abraça muito bem. Quem escreve jamais vai se permitir, sempre vai jogar a vazio de seus braços em algum pseudônimo e assim que encontrará seus sorrisos.

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