terça-feira, fevereiro 22

Travesseiro de ilusões.

Medo que prosseguem, naquele quarto escuro e possessivo, cadeira velha de frente um quadro vazio, sem bilhetes diários. Em cima de mim, me vejo, envergonhada, não pela simples timidez mas com mãos envergonhas que possuem dedos e que nesses dedos desliza alegria, aquela alegria rude e irritante, com dentes amarelos e boca torta. Observo uma tal fraqueza de olhos castanhos, pupilas dilatadas do efeito coleteral.

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