segunda-feira, maio 23

Deixa-a

Quase frágil
Colocando a força no cabide velho
Fechou a porta
Lá se aguarda e guardo
Um tempo.

Lhe tomo na margem do rio
Matando a minha sede
De outono a inverno.

Das folhas que cobrem seu corpo
Retiro de leve, tocando-te
Com desejo de levar essa secura a mim
Me deito sobre sua palidez
Logo vou-me
Sem endereço.

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