Quase frágil
Colocando a força no cabide velho
Fechou a porta
Lá se aguarda e guardo
Um tempo.
Lhe tomo na margem do rio
Matando a minha sede
De outono a inverno.
Das folhas que cobrem seu corpo
Retiro de leve, tocando-te
Com desejo de levar essa secura a mim
Me deito sobre sua palidez
Logo vou-me
Sem endereço.
belíssimo, belíssimo como deve ser um poema da estação!
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